''Sabe viver quem dedica um dia ao sonho e outro a realidade'' (Kurt Cobain)

domingo, 11 de abril de 2010

Uma homenagem aos 40 anos sem os Beatles.

Há algum tempo por volta dos anos 30, era moda na Inglaterra os garotos que queriam ‘’pegar’’ garotas montar suas bandas pra terem referencia e certo tipo de fama. Isso foi ganhando popularidade e a coisa foi ficando seria, nisso surgiram pessoas que não estavam interessadas em ‘’pegar’’ somente, surgiram pessoas que queriam mostrar suas idéias através dos acordes e jovens que gostariam de lucrar uma graninha para comprar seus carros e então ‘’pegar’’ garotas.

Nisso, na década de 50 surgiu um cara muito carismático que fazia musicas lindas e românticas que até hoje é falado e respeitado na cultura POP, Elvis Presley, esse cara influenciou muitos grupos de músicos que sonhavam com o sucesso de Elvis, como: The Beach Boys, The Doors, The Who, Creedence... Porém, logo chegou um grupo diferente, que foi muito criticado no começo da banda, seu ‘’cabeça’’ era o jovem John Winston Lennon que tinha saído de sua banda amadora, The Quarrymen, para formar uma banda que em minha opinião e na opinião de muitos críticos senão todos, daria mais futuro a John Lennon, Stuart Sutcliffe(Guitarra) e Pete Best(Bateria) foi quem Lennon trouxe para formar a nova banda, que ainda não tinha nome, mas logo Stu, o guitarrista, saiu do grupo, quando John conheceu George Harrison, que substituiu Sutcliffe. O grupo ainda era conhecido por The Quarrymen por ainda ter os membros secundários: Eric Griffths (violão), Bill Smith (baixo improvisado) e Rod Davis (banjo), que davam a imagem para as outras pessoas de continuar sendo o mesmo grupo.

Em um dia quando o ‘’The Quarrymen’’ foi tocar em uma festa da igreja St. Peter, John Lennon foi apresentado a James McCartney, um jovem de classe média alta de Liverpool, como os outros garotos do grupo, McCartney mostrou a John um pouco da sua habilidade musical logo John convidou James Paul McCartney a ingressar como baixista da banda, porém, John teve uma certa relutância a entrada de Paul McCartney na banda, pois Paul mostrava muita habilidade, e até sendo muito melhor que Winston Lennon, isso causava um certo medo em John, por pensar que seria deixado de lado, não obstante, o jovem Lennon venceu a relutância e o medo.

Logo, o grupo foi mudando de visual, os membros secundários foram saindo somente deixando um quarteto no grupo, que mudou de nome definitivamente. Após a mudança de nome 5 vezes, tento como uma das mudanças: Beetles, em 1960 o grupo mudou para The Beatles, um trocadilho com besouros, o quarteto ficou definido: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Pete Best.

1961: Primeiras apresentações no Cavern Club logo foram vistos pelo produtor Brian Epstein, que os produziram, e os levaram à Londres para tentar um contrato com a gravadora Decca Records, mas não obtiveram sucesso e foram dispensados pela gravadora, e ainda tiveram criticas nada construtivas... ‘’ O grupo de guitarristas não tem futuro... ’’.

1962: Os Beatles foram a Hamburgo para tocar no Star Club, quando receberam a notícia da morte de Stu, John Lennon, principalmente, ficou muito chocado com o fato, pois já tinha perdido seu tio e sua mãe. Esses fatores abalaram bastante a banda, porém, o grupo conseguiu um contrato com a Parlophone e a grande ajuda do produtor George Martin, que sugeriu que o baterista fosse trocado, assim foi feito, Pete Best foi tirado da banda e no lugar dele entrou Ringo Starr. Ainda em 1962 os Beatles lançaram seu primeiro compacto (Love Me Do) e no mesmo ano, seu primeiro álbum (Please Please Me). Com suas músicas inicialmente românticas os Beatles conquistaram rapidamente a Inglaterra e partiram em direção à America.

Toda a história de formação dos Beatles de inicio ao fim foi de estrema importância para a Música mundial.

Em 1964: A banda ‘’revelação inglesa’’ foi aos EUA, mais especificamente no programa de TV mais visto dos Estados Unidos, e lá se apresentaram, fazendo o maior recorde de audiência, envolvendo esportes, noticiários, telenovelas... Até o ano que estamos 2010, e aposto que ninguém passará... Assim começou um movimento chamado Beatlemania, um tipo de religião criada envolta daqueles quatro jovens músicos. Como essa ‘’onda’’ começou nos EUA todos ou praticamente todos resolveram imitar.

E assim continuou Beatles e sua fama, mas com o tempo a banda foi amadurecendo e tendo uma visão mais musical diante de sua fama, e lançando musicas além de suas relações com o amor. Nesse meio termo eles lançaram Help, a música mais tocada durante anos nas principais metrópoles mundiais do mundo e o primeiro lugar por vários meses em todo território estadunidense.

Os Beatles foram fazendo letras mais especificas e elaboradas, como: músicas de crítica social, contra guerras, contra preconceitos e conseqüentemente seu ritmo foi ficando mais Rock N’ Roll e menos Pop. [álbuns da época: Revolver, Rubber Soul, White Álbum].

Todas ou praticamente todas as letras eram compostas por Paul McCartney e John Lennon, que formaram a dupla te composição mais famosa e mais cara do mundo. John geralmente fazia a letra e Paul fazia a melodia, ou então os dois faziam a letra e John à melodia, ou John fazia tudo e Paul dava o acabamento na melodia, Paul gostava de tudo perfeito, músicas com melodias perfeitas, solos na hora certa, viradas na hora correta... O que talvez tenha levado os Beatles a não mais fazerem shows, e sim, ensaiarem, ensaiarem, ensaiarem, ensaiarem... Ah, produzir álbuns, muitos álbuns, muitas vezes perfeitos como quisera’’Macca’’, tão perfeitos que é uma tarefa quase impossível dizer qual é o melhor.

Com sucesso em sua companhia os Beatles tiveram certa dose de sorte ao fazer o disco Abbey Road, uma coincidência única na capa do álbum, no qual você já deve ter visto, os quatro atravessando na faixa de pedestres, cada um representam um cargo nesta foto: John é um padre, Ringo é um agente de funerária, George Harrison um coveiro e Paul é o Morto! Pode ser normal já que é apenas uma representação de um funeral na capa do disco, mas não foi interpretado de forma normal por alguns fã que estudaram minuciosamente o Abbey Road, lá eles encontraram algumas provas de que Paul MacCartney estava realmente morto! Tais provas como: o cigarro na mão direita do ‘’morto’’ ou o fato de que Paul estava descalço e os outros se encontravam calçados, isso também seria levado como um fato normal se não fosse um costume antigo inglês enterrar defuntos com os pés nus, Macca estava com os olhos fechados, o fusca atrás estava com a placa LMW, o que seria Linda MacCartney Weeps, em português: Linda McCartney viúva e um carro que está na direção de McCartney, porém não se sabe se o carro já foi ou está por vir, pois na Inglaterra os volantes são usados do lado oposto ao tradicional... Dentre outras, isso tudo é considerado uma possibilidade, graças às provas... Porém, o quarteto sempre negou de ter algo haver com o ‘‘Paul is Dead’’, nome dado a possível morte de James McCartney.

Mas, como bom fã tenho pra mim que isso tudo é um marketing criado pelos próprios Beatles para lhe dar ainda mais fama, talvez nunca saibamos a verdade.

Mas como toda banda e tudo o que é bom acaba, os Beatles acabaram e muitos dizem que o fim dos Beatles deve muito a Yoko Ono, esposa de John Lennon, todos seguiram carreira solo.

Toda essa historia mudou completamente o mundo da música que sofreu muitas influencia sobre como saber falar de amor, revolução, crítica e ainda se dar ao luxo de dizer que é mais famoso que Jesus Cristo.

Enfim, Beatles mudaram o mundo e o modo de vê-lo, além de ainda ser escutado e venerado da forma árdua dos Beatlemaniacos da década de 60. Mas também não foram somente os Beatles que revolucionaram, mas também bandas como: Led Zeppelin e Pink Floyd, que talvez possam ser mencionados em outros posts.

ALL YOU NEED IS LOVE.

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